Torci pro meu corpo
ornar com as linhas das dobras do seu lençol.
Bronca em fim de madrugada decidiu nossa aflição.
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Me contaram o milagre antes do santo.
Vigia enrustido, teto em cima da cama.
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Vómito de boi banhou minhas cercas e jardim.
Terra de longe craquelada em mãos úmidas.
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Trepadeira sem flor.
Toque de inverno doce.
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Sobraram em mim algumas lascas do seu tempo.
Em pernas inchadas.
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Traduzo em choro a voz que não quer sair.
Lançamento Primeiro Livro de Artista Mag Magrela
selo Monstrobooks 1° edição, 40 exemplares | São Paulo | Brasil | 2015
Gratidão Instituto Chão e banda Zé Pereira
Canvas: "fogueirou o cativeiro. ousado aquele que cruzar seu caminho."
técnica mista s/ canvas | 2015
"Impasse meu. Na ponta da língua o destino dela." | 2015
Cerâmica e Escultura: Parceria Atelie Muriqui | 2015
Entrevista Site Revista TPM | 2015