sou lançada ao recomeço.
agora sozinha.
respirando poeira dos caminhos,
desfaço os fios de alta tensão.
olhos nos olhos de cada um que cruzo.
pode ser a última vez que nos veremos.
o incômodo carrego em baixo do braço,
reflete nos ombros. agora largos.
o que me pertence cabe na palma da mão.
que escorre e não me pertence mais.